martes, 5 de julio de 2011

Churrasquinho em casa do 'Puchero'

Fotos de Arquivo, Janeiro 2010


Puchero cortando a carne

Hola! Tudo bem? depois duma breve ausência, continuamos com os relatos e fotos das aldéias Terena.

Puchero é o apelhido dum grão amigo, sincero, simples e gente boa. O nome real dele é Nemias, mas ninguém chama ele de Nemias.
Ele é vizinho do Cacique Edson, em Campo Grande. Conhecí ele jogando bola, fomos companheiros de time e foi desse jeito que conservamos essa amizade até hoje.

Fogão a lenha, em casa do Puchero: o arroz.


Bananal, aldéia indígena Terena. Aniversário do pai dele, e nós convidados para o almoço, para o churrasquinho.
Os meninos se adelantaram, e eu fui logo depois em uma bicicleta sem freios. E eu que não sei andar de bike direto.


O Pai do Puchero. Aquele dia estava de aniversário.

Chegamos, e a carne já estava sendo assada. Mas era muita carne! e parecia estar em uns espetos gigantes. Lógico, era o jeito de eles assarem as carnes, mas eu não tinha visto aquilo antes.



Puchero nos mostrou a casa do pai dele, e nos presentou a os familiares. Entre eles, quem chamou a nossa atenção foi um primo dele, que pintava muito bem.


O primo de Puchero é pintor.




Puchero presentou a gente um primo dele, que pintava muito bem...

Também conhecimos a um indigena gente boa e calmo demais, todo mundo brincava com ele: Roubão. Era alvo das piadas e brincadeiras, mas ele levava numa boa.


Roubão

Puchero é casado, trabalha numa frigorífica de frango.
Puchero, antes, fumava e bebia muito, até que uma vez sofreu um colapso respiratório por causa do cigarro. Quase morreu.


Thainara, Alexandro e Puchero

Mas ele conseguiu se recuperar no hospital, e desde aquela vez parou os vicios, e agradece a Deus por manté-lo com vida, já que tinha/tem uma família para cuidar.


Puchero com o filho dele, Alexandro.

Puchero é uma ótima pessoa. Lembro como ele recebeu o salário de dezembro e me levou junto a esposa e o filho dele a Aquidauana, cidade próxima das aldéias. Comprou muitas coisas, e me deu de presente um chapéu militar, cor cinza. Lembro também como me convidava a jantar na casa dele, e junto com os amigos iamos a visitá-lo e assistir vídeos de pegadinhas.


Cacique Edson e o autor



Cacique Edson e Kenji

Logo do almoço a gente voltou para descansar em casa, e à tarde a gente foi pescar no meio do mato, na região conhecida como Pantanal, mas isso é tema para outro post.

Envio-lhes um grande abraço!
Até a próxima
Gracias por su visita!

Gustavo Zelaya

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