miércoles, 21 de diciembre de 2011

A Tora

Fotografias de Arquivo
Janeiro 2010
Aldéia Indigena Terena 'Bananal'
Mato Grosso do Sul, Brasil

LAMENTÁVELMENTE KENJI PEDIU PARA REMOVER AS FOTOS DELE.
PEÇO DESCULPAS AOS LEITORES E VISTANTES DO BLOG POR ESSA SITUAÇÃO.


Pagode, carregando a Tora


Um dia daqueles, na aldéia Bananal, ficamos
à porta da casa do Pagode, conversando sobre os Jogos Indígenas.
Após uns mintutos de conversa, Pagode foi bem na frente da cerca da casa, e colocando a mão em cima dum caule jogado no chão disse:
Uma das provas dos jogos indigenas consiste em carregar a Tora e correr 50 metros, de ida e volta.
Era um pedaço de caule muito grande!

E Pagode, quase sem esforço...

.


...carregou a tora no ombro dele!...

E parecia muito pessado.
Pagode, pareceu adivinhar meus pensamentos, e quase sem esforço, carregou a Tora no ombro dele!.

Era minha vez. Tentei sim, mas sabia q era pessado demais pra mim, além disso, eu padeço de dores na parte baixa da coluna e isso ia a estragar muito mais meu magoado corpo.

Tentei e nem a levantei 40 cm do chão. Nem Pagode nem o Kenji insistiram. Sabiam que não adiantava insistir... e eu, também não pedi pra tentar outra vez

Não é fácil carregar nas costas um caule de 60kg!!!

Boas lembranças!.
Até mais!!!

Gustavo Zelaya
Fotografo Bolivia

miércoles, 5 de octubre de 2011

Resumo e Terceira parte: Casamento na Aldéia Terena

Fotos de Arquivo,Janeiro 2010


O buquê

Brasil. Aldéia Terena 'Bananal'. Mato Grosso do Sul.
Voltamos, gente.
Vamos continuar com o Casamento.
Muitas meninas de outras aldéias foram para o casamento. Meninas alegres e emocionadas pelo fato da amiga se-casar.


Meninas alegres pelo fato da amiga se-casar.

Quando seria a vez delas se casarem.... podia se ver a ilusão no rosto delas.


A ilusão no rosto delas: queriam pegar o buquê...

Este observação se fez evidente o momento da novia lançar o buquê.

A mulherada ficou na espetativa.

E na hora, quase deu briga, as meninas se jogaram no chão, embora molhado.
Finalmente, Dalva, gente boa e amiga minha ficou com o ramo.


Dalva ficou com o embrulho

Após tudo ter-se acalmado, as pessoas foram desocupando o local.
Kenji e eu fomos chamados para dentro da casa, para tirarmos fotos do bolo e da
senhora encarregada de fazé-lo.


O belo bolo que a moça fez...

Grande foi nossa surpresa ao perceber que os bolos mais bonitos apenas eram réplicas de papelão!


O bolo era de papelão, percebi isso quando passei o dedo para experimentar o creme...

Percebemos isso quando passei a ponta do dedo no creme para experimentar um pouquinho.

Mesmo assim o bolo real, que nos convidaram mais cedo, após a céia, era uma delícia.


Fotos de rigor com as meninas...

Tiramos as fotos de rigor, e fui pedido em casamento. Não aceitei, era novo e feliz!
E tudo era brincadeira.


Fui pedido em casamento, mas não aceitei. Era novo e feliz!


As pessoas aproveitaram que a chuva diminui para voltarem às aldéias delas.
Pegaram carona com o sempre bom caminhãozinho de alguém, e sumiram na escuridão da noite.


O caminhão, bendita máquina que levou os convivas para às aldéias deles.

Os noivos, já libertos das roupas protocolares, ficaram mais a vontade com as roupas cotidianas deles. Agradeceram nossa participação e acompanharam à porta, para nos despedir.

Como eu já tinha contado, a casa do Pagode, amigo nosso que estava hospedando a gente, ficava bem na frente da casa do casal q estreava votos matrimoniais.


A moça responsável do bolo junto aos recém casados.

Vestimos roupas secas e cansados após uma interessante jornada fotográfica, dormimos como natura manda.

Até a próxima com relatos dos últimos dias na aldéia!!!
Muchas gracias por su visita!



Gustavo Zelaya
Fotógrafo Profesional

martes, 23 de agosto de 2011

Casamento moderno na Terra dos Terena Parte 2

Imagens de arquivo, Janeiro 2010


Boa noite prezados visitantes!
Continuamos com mais relatos e fotos do casamento na Aldéia Terena 'Bananal', Mato Grosso do Sul.
Após a cerimônia, os noivos foram de carro â casa dos pais da recém casada, aonde seria realizada a recepção, ceia e festa para os convidados.

Os convidados fomos caminhando, já que na aldéia tudo é perto. Mas, antes de chegarmos no local da recepção, uma chuva muito mais forte que aquela que caiu pela manhã (ver a postagem anterior) fez-nos correr em procura de abrigo. Afortunadamente a casa dos pais da noiva ficava bem na frente da onde Kenji, Elvis, e eu estavamos hospedados.
Kenji ficou tirando foto dos noivos. Elvis e eu voltamos, resguardados em casa e junto com as crianças, esperamos a chuva passar.


Junto com as crianças, esperamos a chuva passar...

Enquanto esperavamos a chuva passar, brincamos com as crianças. Elas traziam brinquedos envolvidos em papel de presente e entregavam a gente, como um retrasado presente de Natal.


Embora chuviscando, os convivas ficaram assistindo...

Familiares e amigos, pronunciaram as palavras alusivas à ocasião.


Palavras alusivas à ocasião...

Lembrando que a aldéia Bananal é evangêlica, não podia faltar os cânticos e danças das meninas.


Não podia faltar a dança evangêlica das meninas...


A céia, um delicioso churrasco, foi servida pelas amizades dos noivos...



As mulheres idosas, ficaram um tanto afastadas da festa, mais estavam lá assistindo de longe, e se cobrendo da chuva com mantas que faziam com que elas parecessem beatas.


...Que fazia com que elas parecessem beatas...



Houve o cortar do bolo. Ainda que os utensilios que utlizaram os noivos não fossem os mais indicados.


Provávelmente outro utensilio tivesse sido melhor...

Destaco o trabalho do meu colega Kenji, encarregado de registrar o casamento -ele tinha combinado o serviço com os familiares da noiva-.
Ficou atento a cualquer fotografia que pudesse ser tirada, não se importou com a chuva, e tanto ele, como a sua Nikon, ficaram molhados. Um trabalho muito profissional.
Esse é o amor que sentimos pelo nossa arte: a fotografía.


Kenji e a Nikon dele, embaixo da chuva...

Peço desculpas a voçês amigos, pela asuência dessas últimas semanas.
Agora acabei os compromissos e voltarei a postar!

Gracias por su visita!
Até mais!

lunes, 1 de agosto de 2011

Casamento moderno na terra dos Terena

Fotografias: Arquivo, Janeiro 2010



Olá! Buenas noches meus caros e prezados leitores.
Passaram-se vários dias sem uma postagem, e foi por motivos de trabalho, fotografias e fotografias.

Retmomamos a história. Locação: território dos índios Terena. Aldéia: Bananal.



O porqué do título, é para comunicar desde já a aqueles leitores que talvez entraram esperando ver um ritual, alguma tradição Terena - para o casamento- , não se decepcionarem, como eu na época, ao ver a alienação religiosa que sofreu essa tribu indígena.

Tinhamos por costume acordar cedo, tipo 6 horas, ou 7. Mas aquéle dia acordamos tarde. Lavamos nossas roupas, e por volta das 10:30, Pagode, o dono da casa aonde estávamos hospedados, pediu para que o acompanhassemos; ele queria que a gente o acompanhasse na casa da frente, onde estavam se realizando os preparativos para o casamento que ia se realizar à noite.



Chegamos na casa, fomos recebidos pelos pais da noiva. Eles estavão preparando arroz e muita comida para todos os convidados ao casamento.

Aquela era temporada de chuvas, e aquela manhã choveu muito, muito forte. Ficamos em casa da noiva até a chuva passar.



Kenji combinou com os pais dela para fotografar o casamento, mesmo assim eu tirei algumas fotos aquela noite.



Kenji saiu cedo para tirar fotos da noiva. Eu cheguei pouco depois da cerimônia ter começado.
Como eu já disse em posts anteriores, 4 das 7 aldéias Terena eram evangélicas, então já sabia que o casamento não ia ser realizado segundo alguma tradição indigena, seria um casamento segundo os costumes dos crentes evangélicos.













Após a cerimônia, todos os convidados fomos para a casa da noiva, aonde ia ser realizada a recepção, a ceia, e a festa.

Tenho que ser enfático na minha posição, e dizer que não sou contra o progresso. Mas achei muito triste os povos nativos perderem os seus costumens, por uma religião, cualquer uma, que proiba eles de praticarem as tradições que durante séculos vieram se passando de geração em geração.

Mesmo assim, esse casamento fez parte das minhas aventuras em terras Terenas, e desejo expressar meus melhores desejos para os noivos que decidiram unir as suas vidas.

No seguinte post teremos mais fotos do casamento.

Até mais!
Gracias por su visita.

Gustavo Zelaya
Fotógrafo Profissional

lunes, 25 de julio de 2011

PANTANAL (2da Parte)

25 de Julho, 2011



Imágens de Arquivo, Janeiro 2010.

Buenas Tardes caros visitantes do blog.
Continuamos com mais fotografias do Pantanal, maravilhoso lugar que conheci em Janeiro do ano 2010.

Ficamos pescando na lagoinha por volta de meia hora e já que meus companheiros disseram que lá não havia muitos peixes, voltamos até os carros pelos senderos pelos que tinhamos vindo, senderos que se mistruravam com o mato e com o pântano, com águas que por momentos alcançavam o nível da cintura e por momentos só os tornocellos.
Subimos nos nossos respectivos carros e rodamos por meia hora a mais. Paramos do lado da cerca de uma outra fazenda. Passamos entre os arames, e caminhamos atravessando o mato.


Paraná

De não ter sido pelos nossos guias, Paraná, Joãozinho, Tauã e o Cacique, com certeza teriamos ficado perdidos no meio de aquéle pântano, já que ao redor tudo parecia igual, mato, árvores e água.
Foi uma experiência linda, houve uma parte do caminho que tinha árvores muito altas, que se juntavam e entrelaçavam umas com outras nas pontas, formando um teto de folhas acima das nossas cabeças. Podia-se ouvir os macacos gritando e pudemos observar o pulo de árvore a árvore de algúm deles.

O silêncio do lugar era surpreendente. Silêncio relativo, claro. Podia-se ouvir a Natureza no mais puro estado. O som das águas, dos peixes pulando nas lagoinhas, dos macacos, dos insetos, das árvores se mechendo com o vento e das aves nessas árvores.

Chegamos num lugar que tinha um sendero e dois pântanos, á direita e à esquerda.


Joãozinho

Os meninos começaram pescar, e eu veia eles tirarem peixes e mais peixes da água. Eu sentia os peixes mordendo a isca, mas não conseguia tirar nenhúm!


Elvis

Cacique Edson pescando

Mas não perdí a paciência. E a fim de pescar alguma coisa, entrei no pântano até a água chegar à cintura. O Cacique me disse para ter cuidado com os jacarés. Ainda bem que não me topei com um. Mas também não conseguia pescar peixe nenhum!. E o sol já estava caindo.


Entrei no pântano até a água chegar à cintura... e o sol já estava caindo

Olhei meu relógio e já marcava as 7 horas. Senti a isca ser mordida, e sem pensá-lo duas vezes puxei a vara e vi o peixinho preto sair da água e cair na aréia.
Grão mérito e agradecimento ao exelente profissional e amigo meu Kenji, que fotografiou a sequencia toda.













Kenji, que fotografiou a sequencia toda...


O pessoal lá bateu palmas e disse que já podiamos ir embora. O Cacique Edson me contou que eles tinham combinado ninguém ir embora até eu não ter pescado pelo menos um peixe.

E foi bem na hora que consegui pescá-lo, a noite tava chegando.
Voltamos aos carros e no trajeto podiam se ver vagalumes por todos lados, um incrível espectáculo da natureza.



Chegamos em casa, e as meninas fritaram nossos peixes. Eu nunca tinha comido um peixe tão saboroso como esse único peixe que consegui pescar.


Peixes fritos

Após a janta, voltamos a Bananal, aldéia terena onde estavamos hospedados, e cansados por um dia de caminhata e pescaria, fomos por primeira vez a dormir cedo.


(Fotografias 4, 6, 7 8, 9, 10, 11 e 14 de Arimura)

Até a próxima!
Gustavo Zelaya

Fotógrafo