FINAL NO BANANAL
Dia 27 de Dezembro, final de fútebol na aldeia Bananal. A gente sai de casa e vai para o campo a assistir o jogo.
A torcida é misturada entre idosos que bebem tereré, meninas que passeiam, familiares dos jogadores, e curiosos que não querem ficar em casa, (o torneio do final do ano é todo um evento).
Uma partida marcada pelo jogo brusco, e três gols por time.
Vão a penaltis.
Gols para cada time; momentos decisivos, o campeonato está para cualquer um. Eu apenas estava aí como testemunha da emoção dos torcedores, falando e até chingando em Terena, lingua própria das aldéias.
Tudo mundo está nervoso, os torcedores começam a entrar no campo. O juiz manda tudo mundo fora, mas não consegue muita coisa.
Um cara, chuta a bola que caprichosa beija a trave. O som do ferro da trave, ainda soa na minha memória.
A bola na trave
Agora, ninguém pode conter os torcedores, uns q entram a comemorar, outros a reclamar ao juiz.
Os torcedores reclamam que ainda falta mais um penalty. Era verdade. O juiz manda o jogador do outro time chutar a bola. Lamentávelmente o reclamo da torcida não adiantou muito. O disparo foi parar às mãos do goleiro, e mesmo tendo enviado a bola á trave, esse time ganhou o torneio. Eu não gostei, mas assim é o fútebol.
O jogador que errou o penal, dias depois me pediu para apagar a foto que inmortaliza seu erro.
Eu falei para ele: assim é o fútebol (e a fotografia).
Gracias.
Já quase concluindo o 2010: partidas das meninas, final do torneio de fútebol de Ipegui e a festa de ano novo.
Até!
Abraços, Gustavo Z.
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