Macarrões no almoço
Os dias na aldéia eram corridos demais. Cada dia faziamos 4 ou 5 visitas a amigos, familiares no bananal e em outras aldeias. Em cada uma de essas 4 ou 5 visitas por dia, havia um churrasquinho, um almoço legal pelo aniversário de alguém...
Acordávamos cedo. Aprontávamos tudo e saiamos a caminhar, visitar e conhecer.
As pessoas nos recebiam muito bem.
Elvis, o Rikibatsa, numa visita que a gente fez. Casa do Marcos Terena.
Achei muito legal a hospitalidade das pessoas que conheciamos. Onde seja que a gente foi, sempre fomos recebidos com refrigerante, tereré ou agua, e comida.
Conhecimos muitas pessoas e vimos coisas interessantes, por exemplo o mascote do Joãozinho, um pequeno tatú, com a carapaça e as unhas duríssimas. Parecia um brinquedo.
O tatú
Conhecimos artesãos, que faziam trabalhos muito legais: abanadores, cestas, chapéus, tudo com fios de palha.
Cesta
Nas aldéias tem muitas crianças. Muitas mesmo.
Era bonito vê-las brincando, rindo, e quando viam a câmera, ficavam tudas timidas e fugiam ou baixavam a mirada...
Conhecimos também algumas meninas, como a Michele...nossa vizinha. Ela ficava ajudando a mãe, no quintal. A irmã dela também ficava por aí, ajudando ou fazendo alguma coisa.
Elvis, Kenji e eu ficávamos de olho lá. Quando podiamos.
Isto era quando saiamos no nosso quintal a tomar tereré, ou lavar nossas roupas.
A Michele e a irmã dela no quintal.
Demorou a gente se aproximar, quer dizer... os dias lá eram muito compridos, acho que demorou uns 3 dias para a gente conversar.
Michele
Foi a noite do aniversário de uma menina, quando ela se aproximou e começamos a falar. Logo me pediu para tirar fotos dela...
Conhecimos muitas pessoas, que nos convidaram para tirarmos fotos das festas delas, ou para conversar e saber mais dos visitantes: um japonés, um Rikibatsa, e um boliviano que falava torto.
No seguinte post mostrarei mais fotos e curiosidades da aldéia.
Até a próxima!
Gustavo Z.
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