Cuaderno de Bitácora. Gustavo Zelaya: Una cámara fotográfica no solo hace parte de la realidad, también la transforma.
martes, 26 de octubre de 2010
Aniversário de 15 anos, a ceremônia
Dezembro 2010
A cerimônia do Aniversario de 15 anos da menina, foi a mesma noite do churrasco.
Kenji me perguntou se eu ia levar a minha câmera, eu falei que não, porque o céu estava cinza e ameaçava com chover. No último minuto, antes de sair da casa do Pagode, mudei de opinião.
Chegamos no local. A cerimônia começou sem pormenores, os meninos mais pequeninihos jogavam flores no chão e as damas entravam com os pajens.
Quando o Pastor estava predicando, uma chuva fortissima caiu e tudo mundo começou correr a procurar refúgio. A chuva caiu por volta de uma hora, e a água corria como se fosse um rio.
O Kenji me disse que teria que ter levado a câmera, que tivera gostado tirar fotos das pessoas fugindo da chuva. Eu me senti culpável por ter levado a minha.
As pessoas tiveram que subir nas cadeiras para não molhar os pés. Um grupo de pessoas correu até o bolo, um grão bolo, e se deram jeito de colocá-lo dentro da casa. Entre o grupo de pessoas que correu estava a aniversariante, pois lógicamente sem bolo não há festa.
Tudo mundo gritava e ria, foi engraçado demais.
Quando a chuva passou um pouco, tudo mundo foi adentro da casa, onde o Pastor terminou de predicar, enquanto a mãe e as tias da aniversariante cortavam o bolo.
Era interessante. Eu ia percebindo que as pessoas lá eram muito timidas. Algumas escondiam o rosto quando apontava elas com a lente da câmera, outras ficavam rindo e fugiam.
O Pastor se aproximou, conversou comigo, e me disse que estava muito feliz de me conhecer, porque o pai dele era boliviano como eu.
Houve outra coisa que chamou a minha atenção. Achei interessante como as pessoas dançavam. Dançavam coreografias estranhas para mim. Todos dançavam do mesmo jeito.
No final, a chuva passou e tudo voltou à normalidade.
A pessar de que houve quem falou que a festa foi estragada pela chuva, eu achei lindo demais. Uma bela lembrança para nós, visitantes, mas, muito mais linda ainda para a aniversariante: como esqueçer a festa de 15 anos, onde uma chuva fez tudo mundo ficar mais proximo um do outro.
Voltamos em casa todos molhados e com os pés cheios de barro.
Até outra oportunidade!
Gracias!
Gustavo Zelaya
lunes, 18 de octubre de 2010
O primeiro churrasco e TainaraTerena
Dezembro, 2009
Tainara, Joãozinho, Tauã
Edison me disse que para final do ano, a majoria do povo que sai da aldeia a estudar ou trabalhar às grandes cidades, como Aquidauana, ou Campo Grande, volta para celebrar e fazer festas aproveitando precisamente que a aldeia fica cheia.
No dia seguinte, fomos conhecer mais amigos do Cacique.
Edison levou Kenji, Elvis -o rikibatsa-, e eu num almoço. Era um aniversario de 15 anos duma menina, e ela tinha convidado a gente ao churrasco que estavam dando os parentes dela.
Era muito interessante. A tarde era cinza, o ceu ameaçava com largar uma chuva. O local que era ao ar livre, num quintal, estava lotado. A gente foi presentada com os familiares da aniversariante, que estavam preparando o assadinho no fundo do quintal.
Avó e Tio da aniversariante
Tinham uns facões grandes, que davam medo, com eles cortavam sem esforço as carnes que estavam na churrasqueira.
Comimos até. A carne era muito, muito boa mesmo.
Lembro aquele dia, porque conheci a Joãozinho Terena e os filhos dele: Tauã, Yara, e Tainara.
Foto cortesia Noticias Uol
Tainara foi Miss Mato Grosso do Sul o ano 2008, e participou do Miss Brasil.
Uma pessoa muito legal.
Os amigos e a aniversariante.
A gente ficou até que a carne no assador acabou. Voltamos em casa a descanasar, e a nos arrumar para assistir a ceremônia, a festa de 15 anos, com bolo, vestido, pajes, padrinos e amigos.
Até mais!
Gustavo Zelaya
Tainara, Joãozinho, Tauã
Edison me disse que para final do ano, a majoria do povo que sai da aldeia a estudar ou trabalhar às grandes cidades, como Aquidauana, ou Campo Grande, volta para celebrar e fazer festas aproveitando precisamente que a aldeia fica cheia.
No dia seguinte, fomos conhecer mais amigos do Cacique.
Edison levou Kenji, Elvis -o rikibatsa-, e eu num almoço. Era um aniversario de 15 anos duma menina, e ela tinha convidado a gente ao churrasco que estavam dando os parentes dela.
Era muito interessante. A tarde era cinza, o ceu ameaçava com largar uma chuva. O local que era ao ar livre, num quintal, estava lotado. A gente foi presentada com os familiares da aniversariante, que estavam preparando o assadinho no fundo do quintal.
Avó e Tio da aniversariante
Tinham uns facões grandes, que davam medo, com eles cortavam sem esforço as carnes que estavam na churrasqueira.
Comimos até. A carne era muito, muito boa mesmo.
Lembro aquele dia, porque conheci a Joãozinho Terena e os filhos dele: Tauã, Yara, e Tainara.
Foto cortesia Noticias Uol
Tainara foi Miss Mato Grosso do Sul o ano 2008, e participou do Miss Brasil.
Uma pessoa muito legal.
Os amigos e a aniversariante.
A gente ficou até que a carne no assador acabou. Voltamos em casa a descanasar, e a nos arrumar para assistir a ceremônia, a festa de 15 anos, com bolo, vestido, pajes, padrinos e amigos.
Até mais!
Gustavo Zelaya
martes, 12 de octubre de 2010
RUMO À ALDEIA
26 de Dezembro, 2009
O dia 26 de Dezembro, saimos cedo rumo às 7 aldeias Terena, entre as Quais destacam Ipegui e Bananal, a uns 200 km de Campo Greande, perto de Aquidauana.
O motivo da viagem era para passar o ano novo lá.
Aquele dia, bem mais cedo, chegou em casa Elvis, menino de 18 anos da tribu Rikibatsa, do Mato Grosso, para ir junto com a gente à aldeia.
Paramos perto da casa do Cacique para encher os pneus, e fomos para o centro da cidade a pegar o Kenji, fotógrafo japonês que viajaria conosco durante essas quase duas semanas que a gente ficaria nas aldeias.
Elvis e Kenji, seriam os meus companheros inseparaveis de viagem.
A viagem foi um pouco pessada. Tipo 2 horas da tarde, chegamos no Bananal, aldeia onde mora o irmão do Cacique, que tem o apelhido de Pagode.
Assim chegamos, o Pagode nos olhou com severidade, e começou a falar em Terena com o Cacique Edison.
Elvis, Kenji e eu ficamos sem dizer nada. Edison nos presentou, e logo almoçamos e bebimos agua.
Pagode
Sem tempo para o descanso, a gente foi no Ipegui, aldeia que fica a um kilometro do Bananal, para assistir um jogo de fútebol, já que estava tendo um torneio local.
Logo depois, com o passar dos dias, percebi que o fútebol era uma das majores atrações do lugar, e a mais praticada pelos moradores indigenas.
Kenji
Após ter finalizado a partida, o Cacique levou nós 3 (Kenji, Elvis e eu), ao ponto de transmissão de rádio, e depois de presentarnos com o locutor, fez a gente falar pelo rádio, cumprimentando assim as 7 aldeias Terenas!
Voltamos no Bananal, onde estavam tendo outro jogo de fútebol. Ficamos assistindo, e tirando fotos do povo.
Houve um pôr do sol muito bonito, voltamos a pé na casa do Pagode, e ficamos conversando e tomando Tereré, herva mate com agua fria, até tarde.
Após o jantar, arrumamos os colchões, e depois que o Pagode deu fim com um formigueiro que havia na parede, ameaçando a nossa paz, fomos dormir, com muita expectativa do que iria acontecer nos dias seguintes.
Até mais!
Gustavo Zelaya
O dia 26 de Dezembro, saimos cedo rumo às 7 aldeias Terena, entre as Quais destacam Ipegui e Bananal, a uns 200 km de Campo Greande, perto de Aquidauana.
O motivo da viagem era para passar o ano novo lá.
Aquele dia, bem mais cedo, chegou em casa Elvis, menino de 18 anos da tribu Rikibatsa, do Mato Grosso, para ir junto com a gente à aldeia.
Paramos perto da casa do Cacique para encher os pneus, e fomos para o centro da cidade a pegar o Kenji, fotógrafo japonês que viajaria conosco durante essas quase duas semanas que a gente ficaria nas aldeias.
Elvis e Kenji, seriam os meus companheros inseparaveis de viagem.
A viagem foi um pouco pessada. Tipo 2 horas da tarde, chegamos no Bananal, aldeia onde mora o irmão do Cacique, que tem o apelhido de Pagode.
Assim chegamos, o Pagode nos olhou com severidade, e começou a falar em Terena com o Cacique Edison.
Elvis, Kenji e eu ficamos sem dizer nada. Edison nos presentou, e logo almoçamos e bebimos agua.
Pagode
Sem tempo para o descanso, a gente foi no Ipegui, aldeia que fica a um kilometro do Bananal, para assistir um jogo de fútebol, já que estava tendo um torneio local.
Logo depois, com o passar dos dias, percebi que o fútebol era uma das majores atrações do lugar, e a mais praticada pelos moradores indigenas.
Kenji
Após ter finalizado a partida, o Cacique levou nós 3 (Kenji, Elvis e eu), ao ponto de transmissão de rádio, e depois de presentarnos com o locutor, fez a gente falar pelo rádio, cumprimentando assim as 7 aldeias Terenas!
Voltamos no Bananal, onde estavam tendo outro jogo de fútebol. Ficamos assistindo, e tirando fotos do povo.
Houve um pôr do sol muito bonito, voltamos a pé na casa do Pagode, e ficamos conversando e tomando Tereré, herva mate com agua fria, até tarde.
Após o jantar, arrumamos os colchões, e depois que o Pagode deu fim com um formigueiro que havia na parede, ameaçando a nossa paz, fomos dormir, com muita expectativa do que iria acontecer nos dias seguintes.
Até mais!
Gustavo Zelaya
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